top of page
A.Monument.00_04_39_09.Quadro005.png

Arquiteturas Expandidas

A imagem se espacializa através das inovações tecnológicas, em experiências que se desdobram em propostas poéticas que exploram múltiplos formatos e superfícies de exibição. Dado o crescimento das redes de computadores e os avanços das tecnologias que permite o processamento em ‘tempo real’ de grande quantidade de informações e dados, há possibilidades de interação simultânea com formatos diversos de mídias.

Estas mídias heterogêneas podem se desdobrar em dimensões diversas, logo podemos atravessar as estruturas arquitetônicas, compreendendo estas como tecnologias interativas, ou mídias abertas. Um equipamento acessível ao público, para abrigar ações poéticas, como videoinstalações, projeções de imagens em ambientes imersivos fulldome e exibições de vídeo mapping.

Com isto, problematizamos a materialidade destes territórios, ativados por obras audiovisuais que produzem experiências que remetem a sinestesia, pois o evento transforma a arquitetura em fenômeno efêmero. Vivenciado pela presença do público, imerso ou interagindo com relações simbióticas entre corpos e tecnologias, ampliam-se os modos de comunicação.

Essa associação entre o espaço físico (arquitetônico) e ciberespaço, gera uma espacialidade cíbrida, sem dentro ou fora, mas habitável em imagens. Como reflete Peter Anders (1997), esta espacialidade informativa é produzida por interações e fluxos comunicativos constantes que geram atualizações recíprocas.

Youngblood imagina o humano do futuro como uma confusão de organismo e computador. Entende de modo utópico, o computador como uma interface cerebral, cogitando que este seria uma mídia que traduziria pensamentos, imagens mentais e as imagens do mundo. Defende ainda, a importância da arte para aprimorar a percepção humana ao caos das imagens, entendendo o cinema expandido como processo criativo de imagens. Assim, o cinema expandido, é entendido como a vida, um processo de se tornar uma unidade permanente do homem, manifestando sua consciência para fora da mente, e além dos olhos (YOUNGBLOOD 1992, p. 41).

Imagem48.png
full-dome-2019-©jimenasalvatierra-_13_0.jpg
A.Monument.00_04_29_27.Quadro003.png
bottom of page