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I.MediAções

A prática poética com processos generativos computacionais, que conduz a produção de imagens, é relacionado, aqui, ao conceito de imediação, proposto por Erin Manning[2] (2015).

A questão de como tornar o desdobramento de um evento e suas ecologias vivas de explorações coletivas primárias para os indivíduos que dele participam, o conteúdo de uma fabulação nunca pode ser visto como limitado à própria história” (MANNING 2015, p. 388), as imediações dos eventos estão no nível de futuridade mais complexo do que podemos descrever ou representar. 

 

Manning entende que o tipo de narração que faz justiça ao evento em sua capacidade contínua de metamorfose só pode emergir deste e ser contado nos guinchos das próprias formas de articulação perpetuamente falsificadoras do evento, em seu tempo. Todos os eventos são mais complexos do que parecem, e os modos de encontro que jogam, com essa complexidade podem e mudam seu curso.

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